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sábado, 4 de junho de 2011

A CRENÇA É O CAMINHO DO COVARDE


"Quando a religião se torna algo separado da vida, ela cria escapismo. Quando a religião significa vida, ela se torna criatividade."
(Osho - Bhagwan Shree Rajneesh)

"Pai de amor gosto tanto de ti".

"Uma vez um novato perguntou a um mestre zen: "Mestre, qual é o primeiro princípio?"
Sem hesitação o mestre replicou: "Se eu lhe dissesse, ele se tornaria o segundo princípio".
O primeiro princípio não pode ser dito. A coisa mais importante não pode ser dita. E o que pode ser dito não é o primeiro principio. No momento em que a verdade é proferida, ela se torna uma mentira; o próprio ato de proferi-la é uma falsificação.
Assim, todas as escrituras de todas as religiões só contêm o segundo princípio, não o primeiro princípio. Elas contêm mentiras, não a verdade, porque a verdade não pode estar contida em nenhuma palavra, qualquer que ela seja. A verdade só pode ser conhecida por meio da experiência. A verdade pode ser vivida, mas não há um modo de se dizê-la.

A palavra é um eco muito, muito distante da experiência real. Ela está tão distante do real que é mesmo pior do que o irreal porque pode lhe dar uma falsa confiança. Pode lhe oferecer  uma falsa promessa. Você pode acreditar nela, e esse é o problema.

Se você começa a acreditar em algum dogma, você vai continuar não alcançando a verdade. A verdade tem de ser conhecida por experiência. Nenhuma crença pode ajudá-lo nesse caminho;todas as crenças são barreiras.

Todas as religiões são contra a religião — tem de ser assim pela própria natureza das coisas. Todas as igrejas são contra Deus. As igrejas existem porque preenchem uma certa necessidade. A necessidade é que as pessoas não querem fazer nenhum esforço; elas querem expedientes fáceis. A crença é um expediente fácil.

O caminho para a verdade é difícil; é uma tarefa penosa. É preciso passar pela morte total — é preciso destruir completamente o próprio eu; só assim se dá o novo nascimento. A ressurreição só vem depois da crucificação.

Para evitar a crucificação nós criamos crenças. Crenças custam muito pouco. Você pode acreditar e permanecer a mesma pessoa. Pode seguir adiante acreditando, e não se exige nenhuma mudança básica em seu padrão de vida. Não exige nenhuma mudança em sua mente e, a menos que sua mente mude, a crença não passa de um brinquedo.Você pode brincar com ela, pode se enganar com ela, mas ela não vai alimentá-lo.

Pense numa criança que esteja brincando no jardim de casa, brincando com leões imaginários e, de repente, ela tem de encarar um leão de verdade que fugiu do zoológico. Agora ela não sabe o que fazer. Está aterrorizada e fora de si. Está paralisada; não consegue nem mesmo correr. Ela estava totalmente à vontade com o imaginário, mas com o real ela não sabe o que fazer.

Essa é a situação de todos os que seguem brincando com crenças, conceitos, filosofias, teologias. Fazem perguntas só por fazer. A resposta é a última coisa em que estão interessados. Eles não querem a resposta. Continuam brincando com as perguntas, e cada resposta os ajuda a criar novas perguntas. Cada resposta não passa de um trampolim para mais questões.

A verdade não é uma pergunta. É uma jornada! Não é intelectual. Ela é existencial. A inquirição é uma aposta, uma aposta com sua vida. É preciso muita coragem.A crença não precisa de coragem. A crença é o caminho do covarde. Se você for um cristão, um hindu ou um maometano, você é um covarde. Você está evitando o leão real, está fugindo do leão real.

Se você quer enfrentar o real, então não há necessidade de ir a qualquer igreja, não é preciso procurar nenhum padre, porque o real o rodeia por dentro e por fora. Você pode enfrentá-lo — ele já está ali.

Osho, em "Zen: Sua História e Seus Ensinamentos"

Conheça o site Palavras de Osho e conheça mais sobre esse amado mestre.

terça-feira, 24 de maio de 2011

DINHEIRO E ESPIRITUALIDADE

Esquecemos da linguagem do relaxamento

Toda a sociedade humana tem vivido sob um tipo de insanidade. É por isso que é tão difícil viver em estado de deixar fluir — porque isso tem sido condenado como se fosse indolência. Vai contra a sociedade obcecada pelo trabalho.

Deixar fluir significa que você começa a viver de uma maneira mais sã. Você não corre loucamente atrás do dinheiro, não trabalha constantemente; trabalha apenas por suas necessidades materiais.

Mas existem necessidades espirituais também! O trabalho é uma exigência para as necessidades materiais; deixar fluir é uma exigência para as necessidades espirituais. Porém, a maioria da humanidade tem sido boicotada de qualquer crescimento espiritual.

Deixar fluir é um dos espaços mais belos. Você simplesmente existe, sem fazer nada, apenas se senta silenciosamente, e a grama cresce por si mesma. Você simplesmente desfruta a canção dos pássaros, o verde das árvores, as cores psicodélicas e multidimensionais das flores.

Você não tem de fazer nada para experimentar a existência; você tem de parar de fazer. Você tem de estar em um estado absolutamente desocupado, sem tensões, sem preocupações.

Nesse estado de tranquilidade você entra em um estado de sintonia com a música que o cerca. Você subitamente se torna consciente da beleza do sol. Existem milhões de pessoas que nunca desfrutaram um pôr-do-sol, que nunca desfrutaram um alvorecer.

Elas não podem se dar ao luxo. Estão continuamente trabalhando e produzindo, não para si mesmas, mas para os astutos poderes dominantes, para os que estão no poder, aqueles que são capazes de manipular seres humanos.

Naturalmente eles lhe ensinam que o trabalho é algo nobre — é o interesse deles. E o condicionamento tornou-se tão profundo que nem mesmo você sabe por que não relaxa. As pessoas se esqueceram completamente da linguagem do relaxamento.

Elas foram produzidas para esquecer.

Osho, em "Dinheiro, Trabalho, Espiritualidade"




quarta-feira, 18 de maio de 2011

AMAR A SI MESMO

Aprenda como se perdoar


"É possível que duas pessoas num relacionamento sejam más uma para com a outra?" Sim, isso é o que está acontecendo por todo o mundo. Ser bom é muito difícil. Você não é bom nem para si mesmo!

Como você pode ser bom para outra pessoa? Você nem mesmo ama a si próprio! Como você pode amar outra pessoa? Ame a si mesmo, seja bom para si mesmo.

Os seus assim chamados santos têm lhe ensinado a nunca amar a si mesmo, a nunca ser bom para si mesmo. Seja duro consigo mesmo! Eles têm lhe ensinado a ser delicado para com os outros e duro para consigo mesmo. Isso é um absurdo.

Eu lhe ensino que a primeira e mais importante coisa é ser amoroso para consigo mesmo. Não seja duro; seja delicado. Cuide de si mesmo. Aprenda como se perdoar, cada vez mais e novamente; sete vezes, setenta e sete vezes, setecentos e setenta e sete vezes. Aprenda como perdoar a si próprio. Não seja duro; não seja hostil consigo mesmo. Assim você irá florescer.

Nesse florescimento você atrairá alguma outra flor. Isso é natural. Pedras atraem pedras; flores atraem flores. Assim há um relacionamento que possui graça, que possui beleza, que possui uma bênção nele.

Se você puder achar um relacionamento assim, seu relacionamento crescerá para uma oração; seu amor se tornará um êxtase e através do amor você conhecerá o que é o divino.

Osho, em "Ecstasy: The Forgotten Language"





Obrigada Lucila pelos textos que têm enviado para mim! Textos inspiradores...Que não falte inspiração na sua vida. Namastê! Beijos da Rê.